ILHA SOLTEIRA - SP, É QUASE UM PARAISO!!

ILHA  SOLTEIRA - SP,  É QUASE UM PARAISO!!
OS MEUS JARDINS E QUINTAIS EM MINHA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA !! A Minha Amada, deitada eternamente em berço esplêndido; ao som do Rio Paraná e à luz deste céu profundo!! (Crédito da Foto: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=210844 )

CORAÇÃO CIVIL

PARA ASSISTIR AOS VÍDEOS CLIC EM II (Pause) NO RÁDIO ACIMA.

__________________________________________

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

CULTURA

ARIANO SUASSUNA

UM BRASILEIRO AO EXTREMO!! DE DOCE E PURA SIMPLICIDADE, ETERNA TERNURA E DE RARA INTELECTUALIDADE; EM DEFESA DA CULTURA NORDESTINA E DOS SENTIMENTOS PATRIOTAS DA LINGUA PORTUGUESA - O MESTRE!!

ESTA POSTAGEM É TAMBÉM UMA HOMENAGEM NESTE DIA, A ESTE NORDESTINO IMPRESCINDÍVEL!!
Ariano Vilar Suassuna (João Pessoa, 16 de junho de 1927) é um dramaturgo, romancista e poeta brasileiro.
Ariano Suassuna é um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, autor dos célebres Auto da Compadecida e A Pedra do Reino, é um defensor militante da cultura do Nordeste.

Biografia
Ariano nasceu, na Cidade da Paraiba (hoje João Pessoa), capital da Paraíba (Parahyba em ortografia arcaica), filho de Rita de Cássia Vilar e
João Urbano Pessoa de Vasconcellos Suassuna (1886-1930) que cumpria o mandato de presidente do Estado (atualmente equivale ao cargo de governador). Este dia era dia de Corpus Christi, o que acabou por ocasionar a parada de uma procissão que parecia ocorrer devido ao dia de seu nascimento na frente do palácio do governo do Estado. Ariano viveu os primeiros anos de sua vida no Sítio Acauã, no sertão do estado da Paraíba.
Aos três anos de idade (1930), Ariano passou por um dos momentos mais complicados de sua vida com o assassinato de seu pai no
Rio de Janeiro, por motivos políticos, durante a Revolução de 1930, o que obrigou sua mãe a levar toda a família a morar na cidade de Taperoá, no Cariri paraibano.
Ainda em Taperoá, Ariano teve conhecimento da morte do seu pai, que ocorreu dentro da cadeia de eventos que sucederam e estavam ligados à morte de
João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, e, como produto destes acontecimentos, sua família precisou fazer várias peregrinações para diferentes cidades, a fim de fugir das represálias dos grupos políticos opositores ao seu falecido pai.
De 1933 a 1937, Ariano ainda em Taperoá, fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.
Em
2002, Ariano Suassuna foi tema de enredo do Império Serrano, no carnaval carioca; em 2008, foi novamente tema de enredo, desta vez da escola de samba Mancha Verde no carnaval paulista.

Estudos
Em
1942, ainda criança, Ariano Suassuna muda-se para cidade de Recife, no vizinho estado de Pernambuco, onde passou a residir definitivamente. Estudou o antigo ensino ginasial no renomado Colégio Americano Batista, e o antigo colegial (ensino médio), no tradicionalíssimo Ginásio Pernambucano e, posteriormente, no Colégio Oswaldo Cruz. Posteriormente, Ariano Suassuna concluiu seu estudo superior em Direito (1950), na célebre Faculdade de Direito do Recife, e em Filosofia (1964.)
De formação calvinista e posteriormente agnóstico, converteu-se ao catolicismo, o que viria a marcar definitivamente a sua obra.
Ariano Suassuna estreou seus dons literários precocemente no dia
7 de outubro de 1945, quando o seu poema "Noturno" foi publicado em destaque no Jornal do Comercio do Recife.

Advocacia e teatro
Na
Faculdade de Direito do Recife, conheceu Hermilo Borba Filho, com quem fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma mulher vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as harpas de Sião (ou O desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Seguiram-se Auto de João da Cruz, de 1950, que recebeu o Prêmio Martins Pena, o aclamado Auto da Compadecida, de 1955, O Santo e a Porca - O Casamento Suspeitoso, de 1957, A Pena e a Lei, de 1959, A Farsa da Boa Preguiça, de 1960, e A Caseira e a Catarina, de 1961.
Entre 1951 e 1952, volta a Taperoá, para curar-se de uma doença pulmonar. Lá escreveu e montou Torturas de um coração. Em seguida, retorna a Recife, onde, até
1956, dedica-se à advocacia e ao teatro.
Em 1955, Auto da Compadecida o projetou em todo o país. Em
1962, o crítico teatral Sábato Magaldi diria que a peça é "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro". Sua obra mais conhecida, já foi montada exaustivamente por grupos de todo o país, além de ter sido adaptada para a televisão e para o cinema.
Em
1956, afasta-se da advocacia e se torna professor de Estética da Universidade Federal de Pernambuco, onde se aposentaria em 1994. Em 1976, defende sua tese de livre-docência, intitulada "A Onça castanha e a Ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira".
Ariano acredita que: “Você pode escrever sem erros ortográficos, mas ainda escrevendo com uma linguagem coloquial.”

Movimento Armorial
Para maiores informações acesse o artigo completo sobre o
Movimento Armorial.
Ariano foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da
cultura popular do Nordeste Brasileiro. Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.
Obras de Ariano Suassuna já foram traduzidas para inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês.
Em
1993, foi eleito para a cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras, cujo patrono é o escritor Afonso Olindense.

Academia Brasileira de Letras
Desde
1990, ocupa a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o barão de Santo Ângelo.
Academia Paraibana de Letras

Assumiu a cadeira 35 na
Academia Paraibana de Letras em 9 de outubro de 2000, cujo patrono é Raul Campelo Machado, sendo recepcionado pelo acadêmico Joacil de Brito Pereira.
PARA SABER SOBRE AS OBRAS DE ARIANO SUASSUNA CLICK NOS LINKS:


Movimento Armorial
O Movimento Armorial, é uma iniciativa artística que tem como objetivo criar uma arte erudita
[1] a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Um dos fundadores é o escritor Ariano Suassuna.[2] Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.
"A Arte Armorial Brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos "
folhetos" do Romanceiro Popular do Nordeste (Literatura de Cordel), com a Música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus "cantares", e com a Xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das Artes e espetáculos populares com esse mesmo Romanceiro relacionados". Ariano Suassuna, Jornal da Semana, Recife, 20 maio 1975.
O Movimento Armorial surgiu sob a inspiração e direção de
Ariano Suassuna, com a colaboração de um grupo de artistas e escritores da região Nordeste do Brasil e o apoio do Departamento de Extensão Cultural da Pró-Reitoria para Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Pernambuco.
Teve início no âmbito universitário, mas ganhou apoio oficial da Prefeitura do
Recife e da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
Foi lançado oficialmente, no Recife, no dia
18 de outubro de 1970, com a realização de um concerto e uma exposição de artes plásticas realizados no Pátio de São Pedro, no centro da cidade.
Seu objetivo foi o de valorizar a cultura popular do Nordeste
brasileiro, pretendendo realizar uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares da cultura do País.
Segundo
Suassuna, sendo "armorial" o conjunto de insígnias, brasões, estandartes e bandeiras de um povo, a heráldica é uma arte muito mais popular do que qualquer coisa. Desse modo o nome adotado significou o desejo de ligação com essas heráldicas raízes culturais brasileiras.
O Movimento tem interesse pela
pintura, música, literatura, cerâmica, dança, escultura, tapeçaria, arquitetura, teatro, gravura e cinema.
Uma grande importância é dada aos folhetos do romanceiro popular nordestino, a chamada
literatura de cordel, por achar que neles se encontra a fonte de uma arte e uma literatura que expressa as aspirações e o espírito do povo brasileiro, além de reunir três formas de arte: as narrativas de sua poesia, a xilogravura, que ilustra suas capas e a música, através do canto dos seus versos, acompanhada por viola ou rabeca.
São também importantes para o Movimento Armorial, os espetáculos populares do Nordeste, encenados ao ar livre, com personagens míticas, cantos, roupagens principescas feitas a partir de farrapos, músicas, animais misteriosos como o
boi e o cavalo-marinho do bumba-meu-boi.
O
mamulengo ou teatro de bonecos nordestino também é uma fonte de inspiração para o Movimento, que procura além da dramaturgia, um modo brasileiro de encenação e representação.
Congrega nomes importantes da cultura pernambucana. Além do próprio
Ariano Suassuna, Francisco Brennand, Raimundo Carrero, Gilvan Samico entre outros, além de grupos como o Balé Armorial do Nordeste, a Orquestra Armorial de Câmara, a Orquestra Romançal e o Quinteto Armorial.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Armorial

CRÉDITO DAS FOTOS: (POR ORDEM DE POSTAGENS)http://pt.wikipedia.org/wiki/Ariano_Suassuna ttp://imaginacaoativa.files.wordpress.com/2009/07/ariano-suassuna.jpg

PARTICIPAÇÃO DE ARIANO SUASSUNA NO PROGRAMA DO JÔ

PARTE 1

PARTE 2

PARTE 3

2 comentários:

Unknown disse...

Oi Val, tá muito legal seu BLOG. Adorei a homenagem ao Povo Nordestino.Obrigada. Ariano nos enche de orgulho, a obra dele é muito bacana.
Beijos no coração.

Lusa Vilar disse...

Ariano Suassuno é primo do meu marido, Carlos Vilar. Três sobrenomes, uma só família: Dantas, Vilar e Suassuna.Merecida homenagem, Ariano é para nós pernambucanos (apesasr de ser egresso da Paraíba)o nosso símbolo maior da cultura nordestina.