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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

05 DE AGOSTO - DIA NACIONAL DA SAÚDE

Oswaldo Cruz  
  

05 de agosto - Dia Nacional da Saúde.

Esse dia for escolhido em homenagem ao médico Oswaldo Cruz que nasceu em 05 de agosto de 1872.

Oswaldo Cruz, símbolo do médico e do cientista brasileiro. Ele ganhou a fama ao vencer a febre amarela: flagelo que, no final do século XIX, transformou o Rio de Janeiro num “porto maldito”.

Combateu também a varíola e a peste bubônica.

Em sua trajetória foi ferozmente atacado por causa de suas campanhas sanitárias. Teve que enfrentar não só as doenças, como a incompreensão de seus contemporâneos. A vacinação obrigatória contra a varíola, por ele proposta, provocou violenta revolta no Rio, em 1904. Graças à obstinação desse médico, a vacinação se tornou prática corriqueira no Brasil e a preocupação com a saúde pública se implantou em definitivo.

O grande sanitarista promoveu expedições científicas que mapearam as principais questões da saúde em todo o Brasil. A Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, pioneiro e reputado centro de medicina experimental, se tornou seu principal legado. A vida de Oswaldo Cruz:

1872- 5 de agosto — Nasce, em São Luís do Paraitinga (SP), Oswaldo Gonçalves Cruz, filho do médico Bento Gonçalves Cruz e de Amália Taborda Bulhões Cruz.

1877 - A família se muda para o Rio de Janeiro, terra dos pais de Oswaldo.

1887 - Ingressa na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

1892 - Forma-se médico. Morre o dr. Bento.

1893 - Casa-se com Emília da Fonseca, com quem terá seis filhos: Elisa, Bento, Hercília, Oswaldo, Zahra (que viverá apenas um ano) e Walter.

1897 Muda-se com a família para Paris, em busca de especialização em microbiologia e soroterapia no Instituto Pasteur.

1899 - Retorna ao Brasil. Trabalha no consultório e na Fábrica de Tecidos Corcovado, onde ocupa o cargo que era de seu pai. Abre o primeiro laboratório de análises clínicas do Rio de Janeiro.

Integra a equipe que vai combater a peste bubônica em Santos (SP). Inicia relações científicas e pessoais com Adolfo Lutz e Vital Brazil.

1900 - É chamado para a direção técnica do recém-criado Instituto Soroterápico Federal, dirigido pelo barão de Pedro Affonso, na Fazenda de Manguinhos (RJ).

1902 - Assume a direção geral do Instituto Soroterápico Federal.

1903 - Nomeado diretor geral de Saúde Pública pelo presidente Rodrigues Alves, tem a difícil missão de sanear a capital dos três males que assolam a população: febre amarela, peste bubônica e varíola.

1904 - Por sua iniciativa, é aprovada a lei que torna obrigatória a vacinação contra a varíola. A medida provoca, no Rio, a Revolta da Vacina. A obrigatoriedade é revogada.

1905 - Tem início a construção, na Fazenda de Manguinhos, do Pavilhão Mourisco, ou Castelo de Manguinhos, que estará concluído em

1918 - Centro de imponente conjunto arquitetônico, será a sede de um trabalho de pesquisa em saúde pública internacionalmente conhecido e respeitado.

Setembro — Parte em expedições sanitárias pelos portos brasileiros de Norte a Sul, inspecionando, em duas viagens, 30 portos em 110 dias.

1907 - A febre amarela é erradicada no Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz recebe a medalha de ouro no 14o Congresso de Higiene e Demografia de Berlim. Em missão diplomática, assegura ao presidente americano Theodore Roosevelt as boas condições sanitárias da capital federal. Sente os primeiros sintomas de sua doença renal.

1908 - Volta ao Brasil. É recebido como herói nacional.

1909 - Exonera-se do cargo de diretor geral de Saúde Pública. Dedica-se apenas à direção do Instituto de Manguinhos, o antigo Instituto Soroterápico Federal, que em 1907 passou a chamar-se Instituto de Patologia Experimental e, em 1908, teve seu nome definitivamente mudado para Instituto Oswaldo Cruz.

1910 - Lidera expedições a Belém e à região onde se constrói a ferrovia Madeira-Mamoré.

1911 - O Instituto Oswaldo Cruz recebe diploma de honra na Exposição Internacional de Higiene de Dresden, na Alemanha.

1913 - Toma posse na Academia Brasileira de Letras.

1914 - Viaja a Paris com a família. Vive o clima do início da Primeira Guerra Mundial.

1915 - Retorna ao Brasil. Sua doença se agrava. A pedido do presidente Nilo Peçanha, trabalha num estudo de combate à formiga saúva, causadora de grandes prejuízos agrícolas.

1916 - Por motivo de saúde, encerra suas atividades no Instituto Oswaldo Cruz e vai viver em Petrópolis (RJ). É nomeado prefeito da cidade.

1917 - 11 de fevereiro — Morre em sua residência, em Petrópolis, cercado pela família e pelos amigos. Enterrado no cemitério carioca de São João Batista, tem funerais consagradores. Sua memória se perpetuará em livros, cédulas, moedas, selos postais e medalhas, além de ruas, praças e avenidas em todo o Brasil — e até em sua amada Paris



Um pouco da história sobre a Revolta das Vacinas em 1904

(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Osvaldo_Cruz)

Capa da Revista da Semana (outubro de 1904) sobre a Revolta da Vacina.

O Médico Oswaldo Cruz, Diretor-geral da Saúde Pública (1903), nomeado por José Joaquim Seabra, Ministro da Justiça, e pelo Presidente Rodrigues Alves, coordenou as campanhas de erradicação da febre amarela e da varíola, no Rio de Janeiro. A nomeação foi uma surpresa geral. Organizou os batalhões de "mata-mosquitos", encarregados de eliminar os focos dos insetos transmissores. Convenceu Rodrigues Alves a decretar a vacinação obrigatória, o que provocou a rebelião de populares e da Escola Militar (1904) contra o que consideram uma invasão de suas casas e uma vacinação forçada, o que ficou conhecido como Revolta da Vacina. A cidade era uma das mais sujas do mundo, pois dos boletins sanitários da época se lê que a Saúde Pública em um mês vistoriou 14.772 prédios, extinguiu 2.328 focos de larvas, limpou 2.091 calhas e telhados, 17.744 ralos e 28.200 tinas. Lavou 11.550 caixas automáticas e registos, 3.370 caixas d´água, 173 sarjetas, retirando 6.559 baldes de lixo e dos quintais de casas e terrenos 36 carroças de lixo, gastando 1.901 litros de petróleo (são dados do livro indicado abaixo, de Sales Guerra). Houve um momento em que foi apontado como «inimigo do povo», nos jornais, nos discursos da Câmara e do Senado, nas caricaturas e nas modinhas de Carnaval. Houve uma revolta, tristemente célebre como a revolta do «quebra-lampeão», em que todos foram quebrados pela fúria popular, alimentada criminosamente durante meses pela demagogia de fanáticos e ignorantes.

Para saber mais sobre a Revolta das Vacinas, clic no link abaixo:


Para saber mais sobre saúde, veja o artigo postado aqui no Blog em 07 de abril - no Dia Mundial da Saúde; clic no link abaixo:


2 comentários:

Anônimo disse...

thanks for this nice post 111213

Anônimo disse...

thanks for this tips