ILHA SOLTEIRA - SP, É QUASE UM PARAISO!!

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OS MEUS JARDINS E QUINTAIS EM MINHA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA !! A Minha Amada, deitada eternamente em berço esplêndido; ao som do Rio Paraná e à luz deste céu profundo!! (Crédito da Foto: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=210844 )

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Combate à Violência Contra a Mulher

25 de novembro:

DIA INTERNACIONAL DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.

Créditos: Unifenbr
Fonte: http://www.youtube.com/user/unifembr

O dia 25 de novembro foi eleito como o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, em homenagem às irmãs revolucionárias Mirabal – Patria Mercedes Mirabal, Minerva Argentina Mirabal e Antonia Maria Teresa Mirabal – presas, torturadas e assassinadas em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.

As Irmãs Mirabal

Da esquerda para a direita: As irmãs Patria, Minerva e Maria Teresa.

Essa data, que se tornou um marco, passou a ser um dia internacional de protesto contra a violência contra a mulher, e foi escolhida no 1º Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em Bogotá, na Colômbia, no ano de 1981. Em 25 de novembro de 1991, foi iniciada a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs os 16 Dias de Ativismo contra a Violência contra as Mulheres, que começam no 25 de novembro e encerram-se no dia 10 de dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948. Este período também contempla outras duas datas significativas: o 1o de Dezembro, Dia Mundial da Luta contra a AIDS e o dia 6 de Dezembro, Dia do Massacre de Montreal. O 25 de novembro foi reconhecido pelas Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.

Em 25 de novembro ocorrerão em todos os continentes, diversos protestos contra este tipo de crime e também diversas formas de reivindicações para as garantias a igualdade de gênero em nossa sociedade.

As discussões acerca dos direitos das mulheres e todas as formas de violências cometidas contra elas devem ser de interesse comum em toda a sociedade (é imprescindível sê-lo), para todos nós podermos fazer reflexões sobre o tratamento que a sociedade brasileira tem com relação às mulheres.

Em nosso país a nossa realidade é cruel. Os dados sobre a violência contra as mulheres são drásticos e alarmantes: a cada 15 segundos, uma mulher é espancada no Brasil. Este dado é estarrecedor, se considerarmos ainda, que, a maioria da população brasileira é composta por mulheres.

Dentre as formas e casos de agressões (um caso de espancamento a cada 15 segundos), 70% deles ocorrem dentro da própria casa; o que faz com que sejam necessárias reflexões e a necessária discussão de nossos papéis em nossas vidas enquanto pais, mulheres e homens, em nossa sociedade.

É necessário que o Estado dê realmente as condições necessárias (em plenitude), e aperfeiçoe os mecanismos de defesa e proteção às mulheres vítimas de violência. Assim também devem ser estimulados ações sociais e os debates relacionados a esta cruel realidade, a serem desenvolvidos nos ambientes das escolas, em igrejas, nos diversos tipos de associações e instituições filantrópicas, de classes, de moradores; enfim, que de variadas formas possa abranger as nossas relações sociais em nosso país, como um todo.

As formas de covardia iniciam-se também e são ainda estimuladas, quando as pessoas sabem, ou testemunham quando tais fatos de violência contra a mulher são praticados e acontecem e não tomam decisões em denunciar tais fatos. Os fatos podem estar muito próximos, talvez na vizinhança do lar, ou é alvo de comentários no ambiente de trabalho, e até mesmo chega-se as formas de constatação de formas visíveis das marcas que as mulheres agredidas trazem em seu corpo, e não só é isso ou somente assim; pois, existem as formas violentas de agressões contra as mulheres, quando as mesmas sofrem também os assédios sexuais, as formas absurdas dos assédios morais e as formas tão comuns de perseguições políticas em seus próprios recintos de trabalho, ou na sociedade em que vivem, cujas persecuções atingem a estrutura familiar, podendo inclusive causar a desintegração da instituição do lar. Como eu disse anteriormente, as covardias iniciam-se quando as pessoas testemunham, fazem indiferenças, fingem não saberem; e através destas formas de omissões em não denunciar tornam-se cúmplices e complacentes com os delitos dos agressores (mesmo que as pessoas testemunhas ou sabedores dos fatos não queriam admitir, quando eles(as) não promovem as devidas denúncias; de forma covarde acabam sendo verdadeiros cúmplices. Não cabe em hipótese alguma as desculpas malditas, como exemplos: “...melhor não envolver-me com a polícia ou com a justiça” ou ainda “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. Esses famigerados bordões são desculpas, pensamentos e atitudes de pessoas ... ... ).

Ninguém pode e não deve calar-se diante de tais fatos. Alguns estados, por exemplo, o Rio Grande do Sul é um destaque em termos de denúncias contra a violência praticada contra as mulheres. É o estado com o maior índice de denúncias no Brasil. Se considerarmos que por um lado este dado é preocupante, devemos considerar também o lado positivo; pois, mostra que a as mulheres gaúchas têm a iniciativa de não admitir e não se calar diante das agressões e violências sofridas.

Não devemos e não podemos silenciar. Esta é uma forma com a qual pode ser encontrada para dar um fim e uma forte diminuição aos índices deste problema social. Para analisarmos as dimensões devido aos fatos do silêncio e pelas omissões em não serem denunciados tais tipos de crimes praticados contra as mulheres; estima-se que apenas 10% das mulheres brasileiras vítimas de violência denunciam tais fatos.

No atual governo federal houve avanços significativos. Entre tais avanços destaca-se o Pacto Nacional pelo enfrentamento à violência contra a mulher e a implementação da Lei Maria da Penha que deverá ser uma grande conquista real para as mulheres. Notadamente tornam-se necessários: a criação e ampliação dos juizados especiais de violência doméstica e familiar contra a mulher; formas concretas da regionalização e a interiorização das delegacias especializadas de atendimento à mulher com profissionais capacitados e específicos; dos centros de referência para atendimento das mulheres vítimas e em situação de violência; além de instituição dos núcleos de defensorias públicas especializadas nas questões relacionadas aos direitos das mulheres; de casas abrigos; de serviços de saúde com profissionais capacitados para o atendimento de mulheres vítimas de violência; além também de um amplo leque de programas de prevenção à violência com campanhas de formas permanentes na educação e medidas aliadas aos meios de comunicação.

É imprescindível realizar as formas de aperfeiçoamentos e de aparelhamento, com todas as tecnologias possíveis e existentes; além de todos os recursos humanos e formação de profissionais em segurança pública específica para todas as delegacias especializadas de atendimento às mulheres existentes no Brasil (como dito anteriormente); além também da construção de todo um complexo de rede de atendimento às mulheres agredidas e suas famílias, para as devidas formas de assistências necessárias visando promover a nova integração familiar. Entendo, assim como é certo o consenso entre as feministas, os especialistas; os defensores e militantes pelas causas dos direitos humanos, de que os fatos e a questão das diversas formas de violência contra a mulher, além de ser uma questão de segurança pública, devem ser vistas, entendidas e tratadas sob a ótica da saúde pública.

Não há que se ter e não se pode haver tolerância e complacência com os delitos de violências praticadas contra a mulher. Tais práticas fazem a sociedade, em todos os seguimentos retrocederem na construção da democracia. A construção da dignidade e da igualdade da mulher compõe a construção do ideal democrático, e a construção do Bem Comum em nossa sociedade brasileira.

Val Minillo


"O Homem é o único animal que se diferencia dos demais por agredir as suas fêmeas. "
John Griffith Chaney (que tinha o pseudônimo de Jack London - autor, jornalista e ativista social americano) .


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Conheça também o inteiro teor da Lei Maria da Penha - A Lei N°11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.

Para conhecer um pouco mais sobre a História das Irmãs Mirabal, clic no link abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Irm%C3%A3s_Mirabal

Fonte: http://viverpuramagia.blogspot.com/

Creio, que o Amor, mais forte em sua essência; dentre os seres na Terra, está no Ser Mulher. Talvez, a poderosa missão concedida por DEUS para a mulher - em ser mãe - explique um pouco o que eu creio.

1 Coríntios 13

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

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