2011 - ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS
A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), adotou a Resolução 61/193 em 20 de Dezembro, declarando o ano de 2011 como o Ano Internacional das Florestas.
Várias atividades que serão desenvolvidas em apoio ao Ano Internacional das Florestas terão como objetivos a promoção do desenvolvimento sustentável, a conservação, e o desenvolvimento das florestas em todo o Planeta, bem como sensibilizar a população mundial para a importância que as florestas desempenham e representam nas diversas formas de desenvolvimento global sustentável. O Ano Internacional das Florestas objetiva mobilizar a comunidade mundial para a conscientização imprescindível, em assegurar que as florestas do Planeta sejam respeitadas e geridas de formas sustentáveis para as gerações atuais e futuras.
O Ano Internacional das Florestas – 2011 oferece uma oportunidade única de fomentar a consciência pública para os problemas que afetam grande parte das florestas do mundo e as pessoas que delas dependem. Já existem boas informações sobre experiências positivas e valiosas para promover uma gestão florestal sustentável. A celebração do Ano Internacional é um meio para se unir esforços, encorajando, desta forma, a participação de todos os povos para o Setor Florestal.
Resolução sobre 2011 - O Ano Internacional das Florestas.
Resolução aprovada pela Assembléia Geral no Relatório da Segunda Comissão (A/61/422/Add.1 e Corr.1).
61/193. Ano Internacional das Florestas, 2011
A Assembléia Geral,
Reafirmando seu compromisso com a não-juridicamente vinculativa Declaração de Princípios para um Consenso Global sobre Manejo, Conservação e Desenvolvimento Sustentável de Todos os Tipos de Florestas ea Agenda 21, aprovada na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Declaração do Milênio das Nações Unidas , adoptado na Cimeira do Milénio em2000, a Declaração de Joanesburgo sobre Desenvolvimento Sustentável eo Plano de Implementação da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, adoptada na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo, África do Sul, em 2002,
Recordando a Convenção sobre a Diversidade Biológica, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação nos Países Experienciando Severas Secas e Desertificação / ou, particularmente na África, e outras convenções lidar com a complexidade das questões florestais,
Reconhecendo que as florestas ea gestão florestal sustentável pode contribuir significativamente para o desenvolvimento sustentável, a erradicação da pobreza ea realização dos objectivos de desenvolvimento acordados internacionalmente, incluindo os Objectivos do Milénio,
Lembrando Económico e Social decisão do Conselho 2006/230, de 24 de julho de 2006,
Enfatizando a necessidade de uma gestão sustentável de todos os tipos de florestas, incluindo os ecossistemas florestais frágeis,
Convencidos de que os esforços concertados deve centrar-se na sensibilização a todos os níveis para fortalecer a gestão sustentável, conservação e desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas para o benefício das gerações atuais e futuras,
1. Decide declarar 2011 o Ano Internacional das Florestas;
2. Solicita ao Secretariado das Nações Unidas sobre as Florestas, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Secretaria, para servir de ponto focal para a implementação do Ano, em colaboração com os Governos, a Parceria Colaborativa sobre Florestas e internacionais, regionais e organizações sub-regionais e processos, bem como os principais grupos relevantes;
3. Convida, nomeadamente, a Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas, o Presidente da Parceria Colaborativa sobre Florestas, no âmbito do seu mandato, para apoiar a implementação do Ano;
4. Exorta os governos, organizações regionais e internacionais e os principais grupos de apoio às actividades relacionadas com o Ano, nomeadamente, através de contribuições voluntárias e para vincular suas atividades relevantes para o Ano;
5. Encoraja parcerias voluntárias entre os Estados-Membros, organizações internacionais e grupos mais importantes para facilitar e promover atividades relacionadas com o Ano, a nível local e nacional, inclusive através da criação de comitês nacionais ou designação de pontos focais nos respectivos países;
6. Solicita ao Secretário-Geral que apresente relatório à Assembléia Geral, em sua sexagésima quarta sessão sobre o estado dos preparativos para o Ano Europeu.
Plenário 83
20 de dezembro de 2006
61/193. Ano Internacional das Florestas, 2011
A Assembléia Geral,
Reafirmando seu compromisso com a não-juridicamente vinculativa Declaração de Princípios para um Consenso Global sobre Manejo, Conservação e Desenvolvimento Sustentável de Todos os Tipos de Florestas ea Agenda 21, aprovada na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Declaração do Milênio das Nações Unidas , adoptado na Cimeira do Milénio em
Recordando a Convenção sobre a Diversidade Biológica, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação nos Países Experienciando Severas Secas e Desertificação / ou, particularmente na África, e outras convenções lidar com a complexidade das questões florestais,
Reconhecendo que as florestas ea gestão florestal sustentável pode contribuir significativamente para o desenvolvimento sustentável, a erradicação da pobreza ea realização dos objectivos de desenvolvimento acordados internacionalmente, incluindo os Objectivos do Milénio,
Lembrando Económico e Social decisão do Conselho 2006/230, de 24 de julho de 2006,
Enfatizando a necessidade de uma gestão sustentável de todos os tipos de florestas, incluindo os ecossistemas florestais frágeis,
Convencidos de que os esforços concertados deve centrar-se na sensibilização a todos os níveis para fortalecer a gestão sustentável, conservação e desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas para o benefício das gerações atuais e futuras,
1. Decide declarar 2011 o Ano Internacional das Florestas;
2. Solicita ao Secretariado das Nações Unidas sobre as Florestas, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Secretaria, para servir de ponto focal para a implementação do Ano, em colaboração com os Governos, a Parceria Colaborativa sobre Florestas e internacionais, regionais e organizações sub-regionais e processos, bem como os principais grupos relevantes;
3. Convida, nomeadamente, a Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas, o Presidente da Parceria Colaborativa sobre Florestas, no âmbito do seu mandato, para apoiar a implementação do Ano;
4. Exorta os governos, organizações regionais e internacionais e os principais grupos de apoio às actividades relacionadas com o Ano, nomeadamente, através de contribuições voluntárias e para vincular suas atividades relevantes para o Ano;
5. Encoraja parcerias voluntárias entre os Estados-Membros, organizações internacionais e grupos mais importantes para facilitar e promover atividades relacionadas com o Ano, a nível local e nacional, inclusive através da criação de comitês nacionais ou designação de pontos focais nos respectivos países;
6. Solicita ao Secretário-Geral que apresente relatório à Assembléia Geral, em sua sexagésima quarta sessão sobre o estado dos preparativos para o Ano Europeu.
Plenário 83
20 de dezembro de 2006
Fonte: http://br.bestgraph.com/wallpapers/
BRASIL
Conforme expõe o artigo de Rogério Ferro, da Equipe Akatu, “O Brasil abriga 60% dos aproximadamente 5,5 milhões de km² da área total da Floresta Amazônica, a maior do planeta. A mata se estende por mais oito países: Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. A Amazônia é também a maior floresta úmida e com maior biodiversidade.
Dentro do Brasil, ela se estende por nove Estados: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso, representando mais de 61 % do Território Nacional.
Esta riqueza natural, no entanto, tem sido alvo de exploração predatória e ilegal, ameaçando assim o ciclo natural da reprodução dos recursos, bem como a subsistência das comunidades indígenas que habitam a região.
Dentro do Brasil, ela se estende por nove Estados: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso, representando mais de 61 % do Território Nacional.
Esta riqueza natural, no entanto, tem sido alvo de exploração predatória e ilegal, ameaçando assim o ciclo natural da reprodução dos recursos, bem como a subsistência das comunidades indígenas que habitam a região.
Foto de PPS na Internet: Formatação um_peregrino@hotmail.com
O estudo Quem se beneficia com a destruição da Amazônia, realizado em 2008 por iniciativa do Fórum Amazônia Sustentável e do Movimento Nossa São Paulo, mostrou que as populações urbanas são as que mais se beneficiam dos recursos extraídos da floresta.
O levantamento cita dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que apontam o Estado de São Paulo como o principal comprador da madeira extraída legalmente da Amazônia: “os paulistas absorvem 23% (12,7 milhões de metros cúbicos de madeira) do total que se extrai na floresta. A quantidade representa mais do que a soma do volume adquirido pelos dois estados que aparecem em segundo lugar, Paraná e Minas Gerais, ambos com 11%”, diz o estudo.
O levantamento cita dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que apontam o Estado de São Paulo como o principal comprador da madeira extraída legalmente da Amazônia: “os paulistas absorvem 23% (12,7 milhões de metros cúbicos de madeira) do total que se extrai na floresta. A quantidade representa mais do que a soma do volume adquirido pelos dois estados que aparecem em segundo lugar, Paraná e Minas Gerais, ambos com 11%”, diz o estudo.
Madeira Ilegal
No entanto, apesar dos esforços do poder público, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) estimou, em 2008, que o volume de madeira ilegal da Amazônia que abastece o mercado pode chegar a 90% do total consumido no país. A indústria da construção civil, segundo o estudo, é a que mais se beneficia dessa matéria prima.
O Maior exportador de carne
O título de maior exportador mundial de carne do Brasil também acarreta problemas para as florestas nacionais, já que a expansão das pastagens é um dos principais motivos para a derrubada das matas nativas. De acordo com o levantamento, “entre dezembro de 2003 e o mesmo mês de 2006, apenas 4% dos 10 milhões de novos animais adicionados às fazendas do país não estavam pastando sobre terrenos que um dia já foram floresta”. Ou seja, “o crescimento da criação de bois fora da Amazônia é praticamente insignificante” conclui o levantamento.
Foto de PPS na Internet: Formatação um_peregrino@hotmail.com
Outra atividade listada por estar relacionadas ao desmatamento é o cultivo da soja. Na safra de grãos de 2008, a cultura de soja no país ocupou 21,3 milhões de hectares – o que corresponde a 45% de toda a lavoura brasileira de grãos – que também é formada por arroz, feijão e café, entre outros. No entanto, segundo o estudo, “5% da produção de soja brasileira era proveniente de terras localizadas no bioma amazônico”. Além disso, os prejuízos aos rios e transtornos à população indígena são outras consequências indesejáveis da ocupação sojeira na Amazônia.
A divulgação desses dados resultou na criação, em 2008, dos pactos empresariais da madeira, da carne e da soja, iniciativa desencadeada por entidades da sociedade civil organizada, visando o combate à degradação da floresta amazônica. Ao assinarem os pactos, as entidades assumem a responsabilidade de não se beneficiar nem comercializar produtos provenientes da exploração predatória da Amazônia, além de adotar ações de combate à exploração ilegal da floresta.
Para saber se determinado produto ou empresa assinou cada um dos pactos, o consumidor pode consultar a lista das empresas e entidades que assinaram os Pactos Setoriais da Madeira, da Soja e da Carne.
Outro problema relacionada à exploração da Amazônia diz respeito à utilização de mão-de-obra escrava. Para se informar se determinado produto envolve o trabalho escravo em sua cadeia produtiva, antes de comprar, o consumidor pode consultar a Lista Suja do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho. A relação lista as empresas e pessoas autuadas por exploração do trabalho escravo.
O Pacto Nacional Pela Erradicação do Trabalho Escravo, formado por empresas, associações e entidades da sociedade civil, disponibiliza para consulta pública, uma lista das entidades que se comprometeram e não se beneficiar do trabalho escravo.”
A divulgação desses dados resultou na criação, em 2008, dos pactos empresariais da madeira, da carne e da soja, iniciativa desencadeada por entidades da sociedade civil organizada, visando o combate à degradação da floresta amazônica. Ao assinarem os pactos, as entidades assumem a responsabilidade de não se beneficiar nem comercializar produtos provenientes da exploração predatória da Amazônia, além de adotar ações de combate à exploração ilegal da floresta.
Para saber se determinado produto ou empresa assinou cada um dos pactos, o consumidor pode consultar a lista das empresas e entidades que assinaram os Pactos Setoriais da Madeira, da Soja e da Carne.
Outro problema relacionada à exploração da Amazônia diz respeito à utilização de mão-de-obra escrava. Para se informar se determinado produto envolve o trabalho escravo em sua cadeia produtiva, antes de comprar, o consumidor pode consultar a Lista Suja do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho. A relação lista as empresas e pessoas autuadas por exploração do trabalho escravo.
O Pacto Nacional Pela Erradicação do Trabalho Escravo, formado por empresas, associações e entidades da sociedade civil, disponibiliza para consulta pública, uma lista das entidades que se comprometeram e não se beneficiar do trabalho escravo.”
Fonte: http://www.akatu.org.br/
Logo do Ano Internacional das Florestas
"O Ano Internacional das Florestas 2011 (Florestas 2011) logotipo é projetado para transportar o tema "Florestas para a People" comemorando o papel central das pessoas na gestão sustentável, conservação e desenvolvimento sustentável das florestas do nosso mundo. Os elementos iconográficos na concepção retratam alguns dos valores múltiplo das florestas e da necessidade de uma perspectiva de 360 graus: as florestas oferecem abrigo para as pessoas e habitat para a biodiversidade, são fonte de alimentos, remédios e água potável, e desempenham um papel vital em manter um clima estável global e meio ambiente. Todos estes elementos em conjunto reforçar a mensagem de que as florestas são vitais para a sobrevivência e o bem estar das pessoas em todos os lugares, todos os 7000 milhões de nós."
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