MARIA BETHÂNIA
PLANÍCIE DE PRATA - O SOL DE SANTO AMARO
Existem canções que marcam a nossa vida. A música tem uma trajetória importante desde o nosso nascimento até a nossa passagem para outro plano.
Existem canções que marcam a nossa vida. A música tem uma trajetória importante desde o nosso nascimento até a nossa passagem para outro plano.
Lembro-me vagamente talvez em meus primeiros quatro anos de vida, quando comecei a me perceber como gente; que, as primeiras melodias agradáveis aos ouvidos eram as canções de ninar, cantadas por Meu Pai e Minha Mãe.
Depois, foram as primeiras canções cantadas e assoviadas que eu ouvia em Meu Lar, através de Meu Pai, que gostava de cantar uma canção assim: “Dominique, nique, nique, sempre alegre esperando alguém que possa amar. O seu príncipe encantado, seu eterno namorado Que não cansa de esperar...” e outras várias canções que Ele e a Minha Mãe cantavam de Altemar Dutra, Nelson Ned, Moacir Franco...
Mas, independente de todas as escolas, seguimentos, variações e artes musicais que durante a nossa vida temos a oportunidade de ouvir, assistir, participar, envolver-se; além de outros tantos verbos que se possam realizar e conjugar no sentido musical; há canções que marcam pela beleza do seu significado, sua história, sua intenção, pela sua forma de criação e a que seja dedicada também como homenagem.
Quero com esses breves comentários, mencionar a belíssima interpretação de Maria Bethânia em seu DVD Tempo, Tempo, Tempo, Tempo – de 2005; onde canta as canções – “Planície de Prata” de Almir Sater e Paulo Simões; e ”O Céu de Santo Amaro” de Flávio Venturini. Nesta interpretação, Bethânia faz-me molhar os olhos com imensa ternura; e também me arrepiar os poros em meu corpo, pois, assim como entendo que Ela quando canta, lembra em si os seus lugares e as suas raízes; o mesmo acontece a mim; pois, lembro-me do Vale do Rio Paraná – em meu lugar – Ilha Solteira – na divisa entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul – quando em noites de lua cheia, ao observar o Rio Paraná em seu leito, a visão daquela “planície de prata” reluzindo o brilho da lua cheia, que após “nascida” no lado do Estado de São Paulo; já brilhava no lado do Estado do Mato Grosso do Sul, refletindo nas águas o brilho do luar, como um presente e uma forma de agradecimento pela minha contemplação a Ela - "A minha namorada" - como eu a costumava chamar!! Quanto a canção “O Céu de Santoi Amaro” eu me lembro quando ainda criança o Meu Pai me ensinou a olhar o céu durante as noites, ensinando-me um pouco sobre os segredos do firmamento; algo muito pouco praticado nos dias de hoje entre pais e filhos...
ASSISTAM A INTERPRETAÇÃO DE MARIA BETHÂNIA!! ESPERO QUE GOSTEM!!
CRÉDITO FONTE: Lyknaopode
Um comentário:
Olha, vou lhe contar um segredinho: sou filha de professores e sou professora. Ah, minha família é quase toda composta de professores e já tenho uma filha professora de história. Tenho alma de professor, só pode.
Mas eu adoro contar histórias, fiz isso a mkinha vida toda. Que bom gosta da minha redação, procuro ser a mais clara possível.
Eu amo Maria bethânia, mas confesso que não sou muito entendida de música, embora goste muito. Meu marido, que é radialista e já foi músico, entende muito mais do que eu.
Para variar não consegui abrir o vídeo, não consigo caregar o buffer com esta minha banda lenta.
Volte mais vezes, estou sempre por aqui contando histórias.
Beijo grande.
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