ILHA SOLTEIRA - SP, É QUASE UM PARAISO!!

ILHA  SOLTEIRA - SP,  É QUASE UM PARAISO!!
OS MEUS JARDINS E QUINTAIS EM MINHA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA !! A Minha Amada, deitada eternamente em berço esplêndido; ao som do Rio Paraná e à luz deste céu profundo!! (Crédito da Foto: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=210844 )

CORAÇÃO CIVIL

PARA ASSISTIR AOS VÍDEOS CLIC EM II (Pause) NO RÁDIO ACIMA.

__________________________________________

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos Pais.


Senhor DEUS,

Abençoa e ilumina o Espírito e a Alma de Meu Pai.
Permita Senhor, que ele possa estar sempre ao Vosso lado em Vossa morada eterna, Vos auxiliando nas missões da paz e do amor.

Obrigado Senhor.


In Memorian

Meu saudoso Pai João Minillo Netto,
com idade aproximada a 1 ano.

Planeta Faminto: O que o Mundo Come

Hungry Planet: What the World the Eats


Recebi do amigo Antonio Ciríaco uma mensagem eletrônica em e-mail com um Power Point interessante, contendo fotos que mostram o consumo de alimentos durante uma semana por famílias em diversas partes do mundo.

Realizei pesquisas e pude identificar que as fotografias demontradas no Power Point são registros de um livro sobre uma pesquisa realizada pela escritora Faith D”Aluisio e o fotógrafo Peter Menzel.

As formas de realização da pesquisa demonstra abordagens a 30 famílias realizadas em um período de cinco anos (com início no ano de 2000), durante visitas em 24 países,  pesquisando em detalhes quais os tipos de comidas e a quantidade consumida pelas famílias no período de uma semana. Os resultados da pesquisa realizada foram publicados no livro Hungry Planet: What The World The Eats (Planeta Faminho: O que o Mundo Come), Não há esta publicação com tradução para o português.

A escritora Faith D”Aluisio e o fotógrafo Peter Menzel. 
Fonte da foto:

Os relatos no livro demonstram contrastes impressionantes. Os custos constatados e avaliados para o consumo da alimentação variam muito.  Como exemplos, a Família Melander de Bargteheide na Alemanha, consome a alimentação semanal cujos valores somam 500,07 dólares.  Por outro lado, a Família Aboubakar do campo de refugiados de Breidjing, do Chade um país da África Central, consome a alimentação semanal ao custo de 1,23 dólares.


Registros fotográficos e alguns detalhes.

Como parte do teor que faz parte do livro Hungry Planet, abaixo estão algumas fotografias e dados relacionados às famílias referente a alimentação semanal e os custos equivalentes. Vejamos: 

1 - Alemanha: Família Melander de Bargteheide.
Despesa com alimentação em 1 semana: 375.39 Euros / $ 500.07 dólares
Alimentos preferidos: batatas fritas com cebola, bacon e arenque (peixe), macarrão frito com ovos e queijo, pizza, pudim de baunilha.

2 - Estados Unidos da América: Família Revis da Carolina do Norte
Despesa com alimentação em 1 semana: $ 341.98 dólares
 

3 - Italia: Família Manzo da Secília
Despesa com alimentação em 1 semana: 214.36 Euros / $ 260.11 dólares

4 - México: Família Casales de Cuernavaca
Despesa com alimentação em 1 semana: 1,862.78 Pesos / $ 189.09 dólares

5 - Polónia: Família Sobczynscy de Konstancin-Jeziorna
Despesa com alimentação em 1 semana: 582.48 Zlotys / $ 151.27 dólares

6 - Egito: Família Ahmed  do Cairo
Despesa com alimentação em 1 semana: 387.85 Egyptian Pounds / $ 68.53 dólares

7 - Índia : Família Patkars de Ujjain
Despesa com alimentação em 1 semana: 1.636.25 rúpias / $ 39,27 dólares

8 - Equador: Família Ayme de Tingo
Despesa com alimentação em 1 semana: $ 31.55 dólares

9 – Mali (África Ocidental) Família Natomos de Kouakourou
Despesa com alimentação em 1 semana: 17.670 francos /  $ 26,39 dólares


10 - Butão: (Localizada entre a China e a Índia) Família Namgay da vila de Shingkhey
Despesa com alimentação em 1 semana: 224.93 ngultrum / $ 5.03 dólares
11- Chade: (localizado na África Central) Família Aboubakar do campo de refugiados de Breidjing
Despesa com alimentação por semana: 685 Francos / $ 1.23 dólares
Alimento preferido: Sopa com carne fresca de cabras.

Dá para refletirmos né?
Além de refletirmos... dá para dividirmos. 

Para visualizar todas as fotos das famílias pesquisadas e relatadas no livro, clic sobre os links abaixo:


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Batalha das Termópilas

Neste dia - 11 de agosto*  - em 480 a.C. - o exército persa do rei Xerxes derrota os espartanos de Leónidas I na Batalha das Termópilas.
( * O mês era anteriormente chamado Sextilis, o sexto mês do calendário de Rómulo.)
Leonidas em Termopilas
Óleo sobre tela – 1814
Jacques-Louis David (1748–1825)

Batalha das Termópilas

A batalha das Termópilas, travada no contexto da Segunda Guerra Médica, decorreu no verão de 480 a.C., no desfiladeiro das Termópilas, na Grécia Central. Ali, de acordo com a tradição veiculada pelo historiador Heródoto de Halicarnasso, 300 espartanos sob o comando de seu rei Leónidas, enfrentaram centenas de milhares (historiadores não entram em acordo exato quanto ao número, que podia variar de uma ou duas centenas de milhares) de persas liderados por Xerxes, filho de Dario.(Diz-se que Leônidas, sabendo-se perdido, teria ordenado a retirada dos não-espartanos, e, com 300 compatriotas, teria combatido o colosso persa).

A grande disparidade numérica entre os combatentes levou a que a batalha terminasse, aparentemente, com uma vitória persa - muito embora os Gregos, antes de serem totalmente aniquilados, tenham conseguido infligir um elevado número de baixas e retardar consideravelmente o avanço dos Persas pela Grécia. A intervenção dos Gregos, para além de os levar a morrer como homens livres, e não como escravos persas, foi decisiva para o futuro do conflito, pois atrasou o avanço persa por três dias (apesar que o desejado fossem 10 dias), assim permitindo a salvação de Atenas e, por conseguinte, da nascente Civilização Ocidental.

Fonte:


Trailer do Filme 300


Fonte:

300 - Cena da Batalha Final em Termópilas

Fonte:


Para saber mais sobre a Batalha das Termópilas, clic no link abaixo:


Para saber mai sobre a história de Leónidas I de Esparta, clic no link abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%B3nidas_I_de_Esparta

Λεωνίδας ("Filho de Leão" ou "Similar a Leão") Leónidas foi rei e general de Esparta.

Este é o resgistro mais antigo sobre a imagem do rei Leónidas I de Esparta.

Gerard Butler como Rei Leónidas em interpretação no Filme 300
Fonte foto: http://theslorg.com

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Florestan Fernandes

Saudades!!
16 anos sem o mestre Florestan Fernandes...

Imagem: TV CULTURA

"Na sala de aula, o professor precisa ser um cidadão e um ser humano rebelde" (Florestan Fernandes).

Florestan Fernandes acreditava que a educação deveria ser, para os alunos, uma experiência transformadora que desenvolvesse a criatividade, dando condições de se libertar da opressão social. Mas, para isso, a escola deveria deixar de reproduzir os mecanismos de dominação de classe da sociedade.



Florestan Fernandes (São Paulo, 22 de julho de 1920 — São Paulo, 10 de agosto de 1995) foi um sociólogo e político brasileiro. Foi duas vezes deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores.

Biografia

Segundo seus próprios relatos, Florestan Fernandes enfrentou, ainda criança, enormes dificuldades para estudar. Filho de mãe solteira, não conheceu o pai. Começou a trabalhar, como auxiliar numa barbearia, aos seis anos. Também foi engraxate. Estudou até o terceiro ano do primeiro grau. Só mais tarde, voltaria a estudar, fazendo curso de madureza, estimulado por frequentadores do bar Bidu, no centro de São Paulo, onde trabalhava como garçom. Em 1941, ingressou na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, formando-se em ciências sociais. Iniciou sua carreira docente em 1945, como assistente do professor Fernando de Azevedo, na cadeira de Sociologia II. Na Escola Livre de Sociologia e Política, obteve o título de mestre com a dissertação "A organização social dos Tupinambá". Em 1951, defendeu, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, a tese de doutoramento "A função social da guerra na sociedade tupinambá, posteriormente consagrado como clássico da etnologia brasileira, que explora com maestria o método funcionalista.

Uma linha de trabalho característica de Florestan nos anos 50 foi o estudo das perspectivas teórico-metodológicas da sociologia. Seus ensaios mais importantes acerca da fundamentação da sociologia como ciência foram, posteriormente, reunidos no livro "Fundamentos empíricos da explicação sociológica". Seu comprometimento intelectual com o desenvolvimento da ciência no Brasil, entendido como requisito básico para a inserção do país na civilização moderna, científica e tecnológica, situa sua atuação na Campanha de Defesa da Escola Pública, em prol do ensino público, laico e gratuito enquanto direito fundamental do cidadão do mundo moderno.

Durante o período, foi assistente catedrático, livre docente e professor titular na cadeira de Sociologia, substituindo o sociólogo e professor francês Roger Bastide em caráter interino até 1964, ano em que se efetivou na cátedra, com a tese "A integração do negro na sociedade de classes". Como o título da obra permite entrever, o período caracteriza-se pelo estudo da inserção da sociedade nacional na civilização moderna, em um programa de pesquisa voltado para o desenvolvimento de uma sociologia brasileira.

Nesse âmbito, orientou dezenas de dissertações e teses acerca dos processos de industrialização e mudança social no país e teorizou os dilemas do subdesenvolvimento capitalista. Inicialmente no bojo dos debates em torno das reformas de base e, posteriormente, após o golpe de Estado, nos termos da reforma universitária coordenada pelos militares, produziu diagnósticos substanciais sobre a situação educacional e a questão da universidade pública, identificando os obstáculos históricos e sociais ao desenvolvimento da ciência e da cultura na sociedade brasileira inserida na periferia do capitalismo monopolista.


Aposentado compulsoriamente pela ditadura militar em 1969, foi Visiting Scholar na Universidade de Columbia, professor titular na Universidade de Toronto e Visiting Professor na Universidade de Yale e, a partir de 1978, professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em 1975, veio a público a obra "A revolução burguesa no Brasil", que renova radicalmente concepções tradicionais e contemporâneas da burguesia e do desenvolvimento do capitalismo no país, em uma análise tecida com diferentes perspectivas teóricas da sociologia, que faz dialogar problemas formulados em tom Max Weber com interpretações alinhadas à dialética marxista. No inicio de 1979, retornou a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, agora reformada, para um curso de férias sobre a experiência socialista em Cuba, a convite dos estudantes do Centro Acadêmico de Ciências Sociais. Em suas análises sobre o socialismo, apropriou-se de variadas perspectivas do marxismo clássico e moderno, forjando uma concepção teórico-prática que se diferencia a um só tempo do dogmatismo teórico e da prática de concessões da esquerda. Em 1986 foi eleito deputado constituinte pelo Partido dos Trabalhadores, tendo atuação destacada em discussões nos debates sobre a educação pública e gratuita. Em 1990, foi reeleito para a Câmara. Tendo colaborado com a Folha de S. Paulo desde a década de 1940, passou, em junho de 1989, a ter uma coluna semanal nesse jornal.

O nome de Florestan Fernandes está obrigatoriamente associado à pesquisa sociológica no Brasil e na América Latina. Sociólogo e professor universitário, com mais de cinquenta obras publicadas, ele transformou o pensamento social no país e estabeleceu um novo estilo de investigação sociológica, marcado pelo rigor analítico e crítico, e um novo padrão de atuação intelectual.

Florestan, com graves problemas no fígado, em 1995, submeteu-se a um transplante de fígado mal sucedido na Hospital das Clínicas de São Paulo, realizado pelo professor Silvano Raia. Morreu pouco após a cirurgia.

Fonte Foto:


Principais obras

Florestan começou a escrever no final dos anos 40, e ao longo de sua vida, publicou mais de 50 livros e centenas de artigos. Suas principais obras foram:

- Organização social dos Tupinambá (1949);

- A função social da guerra na sociedade Tupinambá (1952);

- A etnologia e a sociologia no Brasil (1958) (resenhas e questionamentos sobre a produção das Ciências Sociais no Brasil, até os anos 50);

- Fundamentos empíricos da explicação sociológica (1959);

- Mudanças sociais no Brasil (1960) (nesta obra Florestan faz um panorama de seu trabalho e retrata o Brasil);

- Folclore e mudança social na cidade de São Paulo (1961) (esta obra reúne trabalhos e pesquisas realizadas nos anos em que Florestan foi aluno de Roger Bastide na USP, dedicados a várias manifestações de cultura popular entre crianças da cidade de São Paulo).

- A integração do negro na sociedade de classes (1964) (estudo das relações raciais no Brasil);

- Sociedade de classes e subdesenvolvimento (1968);

- A investigação etnológica no Brasil e outros ensaios (1975) (reedição em volume de artigos anteriormente publicados em revisas científicas e dedicados à produção recente da antropologia brasileira);

- A revolução burguesa no Brasil: Ensaio de Interpretação Sociológica (1975).

Referências texto:

Fotos: Pesquisas Internet.

Para saber mais sobre Florestan Fernandes acesse abaixo os Estudos Avançados:

Site:  Scielo Brasil
 
1)  Florestan Fernandes: revisitado
       (Barbara Freitag)


Site:  Scielo Brasil

2)  A Sociologia de Florestan Fernandes
         (Octávio Ianni)

Fontes dos Estudos Avançados acima (Respectivamente):

1) 

2)