ILHA SOLTEIRA - SP, É QUASE UM PARAISO!!

ILHA  SOLTEIRA - SP,  É QUASE UM PARAISO!!
OS MEUS JARDINS E QUINTAIS EM MINHA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA !! A Minha Amada, deitada eternamente em berço esplêndido; ao som do Rio Paraná e à luz deste céu profundo!! (Crédito da Foto: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=210844 )

CORAÇÃO CIVIL

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sábado, 7 de agosto de 2010

APESAR DE VOCÊ...

Já pensou ?!


Já pensou, alguém ter que gastar R$ 1.200.000,00 Um milhão e duzentos mil reais para conseguir "ganhar" uma eleição?!
O Problema são as consequências posteriores...

Eu ainda escrevo esse Livro...



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=faW8ZJSOwFw

Apesar De Você
Chico Buarque

Amanhã vai ser outro dia
Amanhã vai ser outro dia
Amanhã vai ser outro dia

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não.
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão

Apesar de você
amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro

Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
de "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria

Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença

E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
antes do que você pensa
Apesar de você

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia

Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente.
Apesar de você

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Você vai se dar mal, etc e tal,
La, laiá, la laiá, la laiá?
?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

05 DE AGOSTO - DIA NACIONAL DA SAÚDE

Oswaldo Cruz  
  

05 de agosto - Dia Nacional da Saúde.

Esse dia for escolhido em homenagem ao médico Oswaldo Cruz que nasceu em 05 de agosto de 1872.

Oswaldo Cruz, símbolo do médico e do cientista brasileiro. Ele ganhou a fama ao vencer a febre amarela: flagelo que, no final do século XIX, transformou o Rio de Janeiro num “porto maldito”.

Combateu também a varíola e a peste bubônica.

Em sua trajetória foi ferozmente atacado por causa de suas campanhas sanitárias. Teve que enfrentar não só as doenças, como a incompreensão de seus contemporâneos. A vacinação obrigatória contra a varíola, por ele proposta, provocou violenta revolta no Rio, em 1904. Graças à obstinação desse médico, a vacinação se tornou prática corriqueira no Brasil e a preocupação com a saúde pública se implantou em definitivo.

O grande sanitarista promoveu expedições científicas que mapearam as principais questões da saúde em todo o Brasil. A Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, pioneiro e reputado centro de medicina experimental, se tornou seu principal legado. A vida de Oswaldo Cruz:

1872- 5 de agosto — Nasce, em São Luís do Paraitinga (SP), Oswaldo Gonçalves Cruz, filho do médico Bento Gonçalves Cruz e de Amália Taborda Bulhões Cruz.

1877 - A família se muda para o Rio de Janeiro, terra dos pais de Oswaldo.

1887 - Ingressa na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

1892 - Forma-se médico. Morre o dr. Bento.

1893 - Casa-se com Emília da Fonseca, com quem terá seis filhos: Elisa, Bento, Hercília, Oswaldo, Zahra (que viverá apenas um ano) e Walter.

1897 Muda-se com a família para Paris, em busca de especialização em microbiologia e soroterapia no Instituto Pasteur.

1899 - Retorna ao Brasil. Trabalha no consultório e na Fábrica de Tecidos Corcovado, onde ocupa o cargo que era de seu pai. Abre o primeiro laboratório de análises clínicas do Rio de Janeiro.

Integra a equipe que vai combater a peste bubônica em Santos (SP). Inicia relações científicas e pessoais com Adolfo Lutz e Vital Brazil.

1900 - É chamado para a direção técnica do recém-criado Instituto Soroterápico Federal, dirigido pelo barão de Pedro Affonso, na Fazenda de Manguinhos (RJ).

1902 - Assume a direção geral do Instituto Soroterápico Federal.

1903 - Nomeado diretor geral de Saúde Pública pelo presidente Rodrigues Alves, tem a difícil missão de sanear a capital dos três males que assolam a população: febre amarela, peste bubônica e varíola.

1904 - Por sua iniciativa, é aprovada a lei que torna obrigatória a vacinação contra a varíola. A medida provoca, no Rio, a Revolta da Vacina. A obrigatoriedade é revogada.

1905 - Tem início a construção, na Fazenda de Manguinhos, do Pavilhão Mourisco, ou Castelo de Manguinhos, que estará concluído em

1918 - Centro de imponente conjunto arquitetônico, será a sede de um trabalho de pesquisa em saúde pública internacionalmente conhecido e respeitado.

Setembro — Parte em expedições sanitárias pelos portos brasileiros de Norte a Sul, inspecionando, em duas viagens, 30 portos em 110 dias.

1907 - A febre amarela é erradicada no Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz recebe a medalha de ouro no 14o Congresso de Higiene e Demografia de Berlim. Em missão diplomática, assegura ao presidente americano Theodore Roosevelt as boas condições sanitárias da capital federal. Sente os primeiros sintomas de sua doença renal.

1908 - Volta ao Brasil. É recebido como herói nacional.

1909 - Exonera-se do cargo de diretor geral de Saúde Pública. Dedica-se apenas à direção do Instituto de Manguinhos, o antigo Instituto Soroterápico Federal, que em 1907 passou a chamar-se Instituto de Patologia Experimental e, em 1908, teve seu nome definitivamente mudado para Instituto Oswaldo Cruz.

1910 - Lidera expedições a Belém e à região onde se constrói a ferrovia Madeira-Mamoré.

1911 - O Instituto Oswaldo Cruz recebe diploma de honra na Exposição Internacional de Higiene de Dresden, na Alemanha.

1913 - Toma posse na Academia Brasileira de Letras.

1914 - Viaja a Paris com a família. Vive o clima do início da Primeira Guerra Mundial.

1915 - Retorna ao Brasil. Sua doença se agrava. A pedido do presidente Nilo Peçanha, trabalha num estudo de combate à formiga saúva, causadora de grandes prejuízos agrícolas.

1916 - Por motivo de saúde, encerra suas atividades no Instituto Oswaldo Cruz e vai viver em Petrópolis (RJ). É nomeado prefeito da cidade.

1917 - 11 de fevereiro — Morre em sua residência, em Petrópolis, cercado pela família e pelos amigos. Enterrado no cemitério carioca de São João Batista, tem funerais consagradores. Sua memória se perpetuará em livros, cédulas, moedas, selos postais e medalhas, além de ruas, praças e avenidas em todo o Brasil — e até em sua amada Paris



Um pouco da história sobre a Revolta das Vacinas em 1904

(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Osvaldo_Cruz)

Capa da Revista da Semana (outubro de 1904) sobre a Revolta da Vacina.

O Médico Oswaldo Cruz, Diretor-geral da Saúde Pública (1903), nomeado por José Joaquim Seabra, Ministro da Justiça, e pelo Presidente Rodrigues Alves, coordenou as campanhas de erradicação da febre amarela e da varíola, no Rio de Janeiro. A nomeação foi uma surpresa geral. Organizou os batalhões de "mata-mosquitos", encarregados de eliminar os focos dos insetos transmissores. Convenceu Rodrigues Alves a decretar a vacinação obrigatória, o que provocou a rebelião de populares e da Escola Militar (1904) contra o que consideram uma invasão de suas casas e uma vacinação forçada, o que ficou conhecido como Revolta da Vacina. A cidade era uma das mais sujas do mundo, pois dos boletins sanitários da época se lê que a Saúde Pública em um mês vistoriou 14.772 prédios, extinguiu 2.328 focos de larvas, limpou 2.091 calhas e telhados, 17.744 ralos e 28.200 tinas. Lavou 11.550 caixas automáticas e registos, 3.370 caixas d´água, 173 sarjetas, retirando 6.559 baldes de lixo e dos quintais de casas e terrenos 36 carroças de lixo, gastando 1.901 litros de petróleo (são dados do livro indicado abaixo, de Sales Guerra). Houve um momento em que foi apontado como «inimigo do povo», nos jornais, nos discursos da Câmara e do Senado, nas caricaturas e nas modinhas de Carnaval. Houve uma revolta, tristemente célebre como a revolta do «quebra-lampeão», em que todos foram quebrados pela fúria popular, alimentada criminosamente durante meses pela demagogia de fanáticos e ignorantes.

Para saber mais sobre a Revolta das Vacinas, clic no link abaixo:


Para saber mais sobre saúde, veja o artigo postado aqui no Blog em 07 de abril - no Dia Mundial da Saúde; clic no link abaixo:


domingo, 1 de agosto de 2010

Milton Nascimento


Bola de Meia, Bola de Gude.

Capa do LP - Clube da Esquina - 1972. Lô Borges e Milton Nascimento.

Toda vez que a tristeza me alcança o menino (que há em mim) me dá a mão!!

Com a Canção "Bola de Meia, Bola de Gude" toda vez que eu a ouço, eu também a  assovio, canto e danço; tentando voltar a todos os momentos em minhas aventuras com bolas de meia e bolas de gude, praticadas em minha infância, passando por minha adolescência e alcançando a maturidade, quando ainda pratiquei até os torneios com os meus filhos, jogando e colecionando bolinhas de gude...

Analisando tudo isso, vejo que Milton Nascimento - O Bituca, com essa sua canção, ele sintetiza, define, expressa, imprime e faz renascer dentro de Minha Alma o Anjo Menino que mora em Meu Coração.

Ouvindo essa canção de Milton, com as suas melodias; tento imprimir em uma dança os passos de ritmos afros, lembrando-me do sorriso de tantos amigos meus, desde o tempo de infância. Também analiso quanta pureza de verdades há nessa canção de Milton, que me dá ânimo, força e coragem para seguir em lutas para defesa da vida, em todas as suas formas, nuances e matizes; e como diz em uma de suas frases:

"... E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal..."

eu sinto, que temos que lutar sempre, por tudo aquilo em que acreditamos, independente do preço que teremos que pagar!!

Da mesma forma, algo me faz lembrar velhos conceitos aprendidos em minha infância; vividos em comunhão profunda com a natureza, com as plantas, com os animais e com a terra; e assim entender, que as crianças, aos Olhos de DEUS, são puras de coração; e aos seus olhos, em seus pensamentos e em seus corações; são juízes perfeitos das boas e más ações praticadas pelos adultos.

Assim, me recordo do Livro de Mateus - Capítulo 18, versículos 1 a 6:

O maior no reino dos céus
1 - Naquela mesma hora, chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no Reino dos céus?

2 - E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles

3 - e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus.

4 - Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus.

5 - E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe.

6 - Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.
...



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=vG1QVZDuP1o&feature=player_embedded

Bola de Meia, Bola de Gude
Milton Nascimento e Fernando Brant.

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão


Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão


E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal


Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
e vem pra me dar a mão

Fonte:
www.abecedariomusicaldochinelinho.bogspot.com

Visite o belíssimo Site de Milton Nascimento. Clic no link abaixo:

http://www.miltonnascimento.com.br/

APURAÇÕES SOBRE CRIMES AMBIENTAIS EM CIDADE GAÚCHA - PARANÁ

Como estão os trabalhos de apuração do crime ambiental  sobre o corte das árvores na esquina da Rua Luiz Antonio de Moraes com a Avenida Olinto Cardoso de Lucena - Próximo ao Centro Cultural ?

Fotos dos locais onde ocorreram os cortes das árvores 


Desde o mês de abril, passaram-se quatro meses após o início dos crimes ambientais contra a arborização pública em nossa Cidade Gaúcha –Paraná; quando certo casal, na época, ainda como moradores recentes em nossa cidade – aproximadamente dois anos; sob motivos esquisitos, alegando se sentirem incomodados com os galhos que caem das árvores públicas, sobre o sistema de alarme da residência, que disparava toda hora; resolveram pedir autorização para podar as árvores que se localizavam na esquina entre a Rua Luiz Antonio de Moraes e Avenida Olinto Cardoso de Lucena; para solucionar o problema de “incômodo” que as árvores estavam causando ao sossego do casal.

Não me cabe entender, porque o referido casal entendeu (talvez), que o melhor sistema de alarme sobre os muros da residência deveria ser o qual está instalado. Há que se considerar que existem tantos outros tipos de alarmes no mercado, inclusive mais eficientes, adaptável as mais diversas situações e exigências. Também, não me cabe entender se, levou em conta ou não; que as árvores ali já existiam há 20 anos antes do casal chegar, e antes do sistema de alarme; o qual para ser instalado, deveria primeiro ter sido levado em conta à utilidade da arborização para o nosso meio ambiente e para a nossa comunidade.

Aproximadamente 100 metros cúbicos de madeira foram retirados do local.

Considero que, elas, as árvores (que foram extintas devido ao ato impensado do casal), eram mais importantes e úteis para o nosso meio ambiente e para a nossa comunidade; do que o próprio sistema de alarme e o casal representam hoje para a nossa comunidade. As nossas árvores que foram extintas tinham 20 anos de benefícios contribuídos para a nossa cidade, deram vida a incontáveis números de pássaros, que abrigados em ninhos se reproduziram, ou em períodos de migrações descansaram em seus galhos; promoveram a simbiose de insetos, pássaros; propiciou oxigênio, beleza, flores, ... então, chega o casal, instala moradia, sentem-se incomodados pelo barulho do alarme; solicitam e obtém autorização para a poda de 12 árvores; e resolvem determinar ao lenhador para cortar e derrubar as 12 árvores e decepar outras 2 árvores na base de afloramento dos galhos...

A comunidade, amigos e conhecidos, entre outras tantas pessoas da população; sentindo-se indignados, ofendidos e desrespeitados com a ação do corte e morte das árvores; resolvem reclamar. Da mesma forma eu também  reclamo, verifico em que condições foi expedido e autorizado o corte das árvores. Constata-se o erro absurdo de ter sido determinado pelo casal ao lenhador cortar e extinguir, quando o correto seria apenas podar as árvores. Após as minhas indignações quanto ao fato, o casal resolve que a mim deveria ser entregue uma notificação extrajudicial em meu local de trabalho, um órgão público municipal; e o varão do casal resolve também realizar comigo um certo diálogo em seu local de trabalho, um órgão público federal; se bem que eu entendo, que assuntos pessoais ou familiares não devem ser tratados em locais de trabalho; pois, são assuntos estranhos ao ambiente e ao expediente de trabalho; mas, entendendo que a causa era nobre em defesa do meio ambiente e por consequência de interesse da saúde pública; resolvi atender ao convite do cidadão e fui ao diálogo.

No diálogo, entendi que o cidadão tentava mostrar-se preocupado agora também com a sua segurança familiar devido as minhas reclamações e indignações de forma pública. O cidadão, comparando e referindo-se a mim como eu sendo um defensor da natureza; numa escala de três qualidades – moderado, radical e extremista (ainda querendo explicar-me qual é o sinônimo das três palavras!!), resolveu me definir como radical. Pensei comigo mesmo, que, ele foi extremista para conseguir o que queria – arrancar as árvores para ter o sossego do incômodo provocado pelo alarme instalado de forma impensada. Mas, no diálogo, o cidadão em seu objetivo maior era ver retirado deste BLOG o seu nome, o nome de sua esposa e o endereço de sua residência, através de uma retratação; entre outras condições as quais queria me impor, e que eu não aceitei; pois, entendi serem formas de censura, ou de querer cercear as minhas idéias e pensamentos; formas estas de pressão que as qualifico como ações próprias do capitalismo selvagem.

Em continuação ao diálogo, perguntei quanto ao crime do casal ter mandado cortar as árvores ao invés de apenas podar; o cidadão resolveu atribuir a culpa ao profissional que expediu e assinou a autorização. Quando perguntei ao distinto o porquê de ter lido e assinado a autorização para a poda; e mesmo assim resolveu mandar cortar as árvores; o cidadão disse que sem ler a autorização, apenas assinou e carimbou com o carimbo para assuntos e documentos da Instituição pública federal onde trabalha, depois repassou a autorização para a esposa, para que ela determinasse ao responsável pelo corte das árvores...

A autorização para a poda das árvores.

Fiz a retratação pedida pelo casal. Retirei os nomes de ambos, assim também o endereço; mas o fato é público e notório, bem como amplamente reprovável pela nossa comunidade de Cidade Gaúcha. Também busquei verificar quem plantou as árvores que foram assassinadas. A pessoa que plantou as árvores é muito querida por nossa comunidade; é de imensurável ética como pessoa humana, trabalhador, profissional com graduação em ciências ligadas a área ambiental, e um magnífico administrador. Da mesma forma que a nossa população, tal pessoa ficou sabendo dos fatos e reprovou de forma taxativa tais atos.

A pergunta que fica é: As condições para o casal ali residir, será que incluíam que poderiam a qualquer hora e tempo; e sob qualquer pretexto extinguir as 14 árvores ?

Da mesma forma que todas as árvores irão teimar em renascer, em brotar; se acaso não forem retirados os seus tocos e troncos; eu também continuarei a buscar as respostas e as responsabilidades para os fatos deste crime ambiental. Eram 14 vidas e foram assassinadas, em  benefícios particulares para o sossego apenas do casal...

Após as repercussões, e ainda ocorrendo outros dois fatos criminosos relacionados à arborização pública municipal; o Ministério Público, o qual é também Curador do Meio Ambiente, oficiou ao Poder Executivo Municipal – Prefeito Municipal, que, preocupado com a situação, informou os fatos à Delegacia de Polícia Civil local. No dia 12 de maio passado, há quase três meses, estive na Delegacia de Polícia e formalizei a minha denúncia relativa aos fatos acima expressos; e também relacionados ao envenenamento de 8 árvores no Estádio Municipal; e ao corte de 02 árvores frutíferas – mangueiras, no interior da Pré Escola Municipal Pequeno Príncipe. Também, por solicitação do Delegado de Polícia, forneci as fotos impressas em papel oficio comum. Por minha iniciativa própria, repassei todos os dados detalhados que conheço referente a todos os fatos ocorridos; bem como uma gama de dispositivos legais e legislações aplicáveis aos fatos, como forma de subsidio ao trabalho policial; haja vista, que nos primeiros fatos da denúncia configuram-se vários crimes; inclusive, contra a Receita Estadual e Federal, relacionado às atividades comercias e financeiras de exploração de madeira; entre outras formas de necessidades administrativas como forma a regulamentar tais atividades relacionadas a arborização pública em meio urbano. Não sei dizer se a polícia esteve nos locais para a verificação dos fatos e se realizou novos registros fotográficos de forma apropriada, e com o arquivo dos negativos fotográficos comprovando as provas e a materialização dos crimes ambientais. Na quinta-feira passada – 29 de julho, estive na Delegacia de Polícia para verificar o andamento dos trabalhos policiais, onde, o Escrivão de Polícia explicou-me, que sobre o corte das 14 árvores seria remetido no dia 30 de julho ao Fórum local como Termo Circunstanciado, e os fatos relacionados ao envenenamento das árvores no Estádio Municipal e o corte das árvores na Pré Escola Municipal Pequeno Príncipe serão remetidos ao Fórum como Inquéritos Policial, pelo fato de envolver órgãos públicos. Entendo que todos os três tipos de crimes devem ser apurados e remetidos ao Fórum do poder Judiciário através de Inquéritos Policial; pois, os atos lesivos não são pequenos, são consideráveis as perdas e os prejuízos ao nosso meio ambiente local. Estarei acompanhando o andamento dos processos e fazendo as minhas considerações de forma a contribuir com a Justiça, para a melhor solução dos problemas apresentados.

É interessante e cabe aqui salientar as seguintes considerações, como forma de reflexões sobre os fatos:

Em motivo de ato impensado por alguns, em nome do “sossego” e de forma ao benefício próprio e particular; cometem-se os crimes ambientais, que, além dos prejuízos e danos causados aos bens públicos, ao meio ambiente, à natureza e à comunidade; também se causam gastos do dinheiro público e recursos financeiros despendidos, envolvidos e necessários aos expedientes para as apurações dos fatos; além também do tempo ocupado dos diversos órgãos públicos: Prefeitura Municipal, Polícia Civil e Poder Judiciário. Como sugestão, creio que deveriam ser consideradas tais perdas e serem conjuminadas no montante das penas, mesmo que sejam aplicadas de formas alternativas.


Árvore com tronco de 90 centímetros de diâmetro foi cortada.
Em sequência a estes fatos, breve, muito breve, estarei abordando sobre os crimes ambientais relacionado à arborização do Estádio Municipal e a Pré - Escola Municipal Pequeno Príncipe; e sobre omissões por parte do Poder Executivo Municipal de forma reprovável.

Aguardem e divulguem.

Para ler a postagem do artigo na época dos fatos, clic no link abaixo: